As Chances de Recomeçar... de Novo
Eu sei. Estou um tanto atrasado para este post. Mas me "agarro" à ideia de que vivemos na era da informação e dos avanços tecnológicos para justificar esta "falha". Atualmente a Internet - graças a Deus - pode ter o mesmo poder que o videotape já teve no passado. Podemos ver e rever inúmeras vezes vídeos, filmes e por que não séries? E olha que não falo de download. Falo da disponibilidade em acompanhar atrações que perdemos na Tv e que hoje em dia, estão disponíveis nos sites dos canais de televisão, quando não na íntegra, é possível assistir boa parte dos capítulos.
Tanta justificativa é para chegar até a série "Tudo Novo de Novo", exibida do mês de Abril a Junho de 2009, pela Tv Globo. O texto ficava a cargo de Carlos Gregório, Fernando Rebello, Flavia Lins e Silva, Lícia Manzo, com supervisão da conhecida autora Maria Adelaide Amaral. No elenco, nomes de novos atores e de gente consagrada como Irene Ravache, Júlia Lemmertz, Marco Ricca e Guilherme Fontes.
A história central da série era sobre relacionamentos que vão e vem. Amores que começam, magoam, terminam e renascem. E destes envolvimentos crescem frutos chamados filhos que acompanham todas estas mudanças, às vezes fazendo birra, gritando, chorando, perdoando e entendendo desde de cedo que a vida tem destas coisas. Querendo ou não.
Os assuntos giravam sobre fatos corriqueiros e de conhecimento comum das famílias do brasiliero. A família mudou. Na maioria das casas o núcleo familiar se transformou radicalmente e não significa mais em "pai e mãe", mas por vezes em "vó e mãe", "tia e pai", "namorada da mãe", "marido do pai", ou só "pãe". Pode parecer uma confusão, mas é assim que temos nos organizado e perpetuado de certa maneira o conceito da estrutura familiar.
No fim das contas, é tudo muito simples. Todo mundo quer ser feliz e fazer o melhor, independentemente dos nomes que se dão aos que fazem parte do seu dia a dia, dentro de casa. E foi assim que a narrativa de "Tudo Novo de Novo" - incluindo cenários, figurinos, diálogos e até a trilha sonora - construiu nestes meses em que esteve no ar. De forma simples e leve, terminava-se a semana assistindo a um bom programa.
Acho que gostei tanto da série, primeiro porque sou filho de pais separados e me via nos dilemas dos filhos, que em certa altura confundiam irmãos, pais, sentimentos, nomes e outros aspectos desta faceta da sociedade moderna. E também, porque hoje, crescido, passei a prestar mais atenção e pensar nos sentimentos que provavelmente povoaram as cabeças dos meus pais. Uma confusão de emoções, mas que depois de um tempo, são digeridos e curados. Todos merecem e devem refazer as suas vidas.
Então, quando quisermos lembrar um pouco, sem nos aprofundarmos nas maravilhas e nas dores do passado, porque a vida é para frente, existe opções como "Tudo Novo de Novo", sincera, simples e possívelmente real aos olhos de milhares de pessoas, seja pela Internet ou pelo DVD - que estará em breve à venda nas melhores lojas do ramo (!). Pois o bom mesmo é saber que podemos ter a segunda, terceira, quarta... chance. Recomeçar, reconstruir: Palavras de ordem, talvez sejam sinônimos do título desta série.
Tanta justificativa é para chegar até a série "Tudo Novo de Novo", exibida do mês de Abril a Junho de 2009, pela Tv Globo. O texto ficava a cargo de Carlos Gregório, Fernando Rebello, Flavia Lins e Silva, Lícia Manzo, com supervisão da conhecida autora Maria Adelaide Amaral. No elenco, nomes de novos atores e de gente consagrada como Irene Ravache, Júlia Lemmertz, Marco Ricca e Guilherme Fontes.
A história central da série era sobre relacionamentos que vão e vem. Amores que começam, magoam, terminam e renascem. E destes envolvimentos crescem frutos chamados filhos que acompanham todas estas mudanças, às vezes fazendo birra, gritando, chorando, perdoando e entendendo desde de cedo que a vida tem destas coisas. Querendo ou não.
Os assuntos giravam sobre fatos corriqueiros e de conhecimento comum das famílias do brasiliero. A família mudou. Na maioria das casas o núcleo familiar se transformou radicalmente e não significa mais em "pai e mãe", mas por vezes em "vó e mãe", "tia e pai", "namorada da mãe", "marido do pai", ou só "pãe". Pode parecer uma confusão, mas é assim que temos nos organizado e perpetuado de certa maneira o conceito da estrutura familiar.
No fim das contas, é tudo muito simples. Todo mundo quer ser feliz e fazer o melhor, independentemente dos nomes que se dão aos que fazem parte do seu dia a dia, dentro de casa. E foi assim que a narrativa de "Tudo Novo de Novo" - incluindo cenários, figurinos, diálogos e até a trilha sonora - construiu nestes meses em que esteve no ar. De forma simples e leve, terminava-se a semana assistindo a um bom programa.
Acho que gostei tanto da série, primeiro porque sou filho de pais separados e me via nos dilemas dos filhos, que em certa altura confundiam irmãos, pais, sentimentos, nomes e outros aspectos desta faceta da sociedade moderna. E também, porque hoje, crescido, passei a prestar mais atenção e pensar nos sentimentos que provavelmente povoaram as cabeças dos meus pais. Uma confusão de emoções, mas que depois de um tempo, são digeridos e curados. Todos merecem e devem refazer as suas vidas.
Então, quando quisermos lembrar um pouco, sem nos aprofundarmos nas maravilhas e nas dores do passado, porque a vida é para frente, existe opções como "Tudo Novo de Novo", sincera, simples e possívelmente real aos olhos de milhares de pessoas, seja pela Internet ou pelo DVD - que estará em breve à venda nas melhores lojas do ramo (!). Pois o bom mesmo é saber que podemos ter a segunda, terceira, quarta... chance. Recomeçar, reconstruir: Palavras de ordem, talvez sejam sinônimos do título desta série.