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"(...) Fiquei pensando quem iria ler aquilo tudo. Mas, por outro lado, quem escreve não fica pensando nisso; escreve porque quer escrever. Depois, quem quiser que o leia - espera o escritor, e esperamos nós (...)". * Livro: Maria Madalena, A Mulher que Amou Jesus

19 de ago. de 2009

Ah... Angelina e Brad!

O “casal 20" de Hollywood, na verdade deveria ser chamado de "casal 1000”. E motivos para ser coroado como tal não faltam. Angelina Jolie e Brad Pitt são elevados ao máximo do expoente que atualmente se entende por "bem-sucedidos". São incrívelmente belos, ricos, talentosos, construíram uma grande família plural e numerosa para os padrões dos nossos dias. Ainda arrumam tempo para brilhar nos "tapetes vermelhos da vida" e trabalham arduamente como militantes de causas humanitárias e pelos direitos civis das minorias.

Angelina e Brad conseguem ser engajados e o melhor de tudo, sem soarem chatos, cansativos como tantos outros famosos que cansaram de dar o "ar da graça" nos placos, telas ou sei lá mais onde e por vezes perdem o rebolado nas declarações que beiram o fundamentalismo do que defendem.

Eles encontraram a mão. E por mais que a imprensa e fontes de informações que nunca se identificam – fantasmas? – alardem aos quatro cantos que o “casamento” não oficializado esteja perto do fim, eles reaparecem em premiers, eventos, ou mesmo dando entrevistas felizes, sorridentes, abraçados e contando como é apimentada a relação dos dois. Não adianta, os invejos que me perdoem, mas eles são o máximo.


Esta declaração pode parecer exagerada e até um pouco idealizada demais, mas quando leio por exemplo, uma pequena matéria no site da Folha On Line sobre o motivo de Pitt e Jolie ainda não terem “casado oficialmente”, o que já lhes rendeu inúmeros boatos contra o relacionamento, Pitt justifica-se: ainda não casou com Angelina porque espera que a união entre pessoas do mesmo sexo também possam ser reconhecidas legalmente. Enquanto isso não se materializa, ambos preferem esperar para oficializar os votos matrimôniais.

E este é apenas um dos posicionamentos condudentes do casal. Angelina utiliza da sua imagem pública para cobrar de autoridades mundiais reações concretas em relação aos desprovidos do mundo. Sejam eles da África, da Ásia ou do Oriente Médio. Visita com frequência campos de refugiados e quando possível leva a "prole" toda para conhecer a realidade de outras crianças. Pode parecer demagogo para alguns, mas alguém precisa levantar estas questões que nos abalam e que às vezes estão adormecidas. E que este “alguém” seja Angelina Jolie, então!



Ela era a garota problemática. A “bad girl” com propriedade do showbisness. Sexo com facas, sangue de namorado em frasco de vidro pendurado no pescoço. Drogas, casos amorosos com modelos. Mãe adotiva ainda solteira. Ganhadora de um Oscar e mulher de uma beleza inquestionável. E não se pode deixar de lembrar que também é a Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU). Quem mais poderia ser a “mãe” de um cambojano, de uma etíope e de um vietnamita e ainda assim, ter mais três filhos - um deles ter nascido na Namíbia - com um dos homens mais cobiçados do mundo? Somente Angelina Jolie. Ela talvez seja tão icônica porque é todas as mulheres em uma só: Da musa dos games a mãe que tem o filho sequestrado nos roteiros do cinema. Esta força parece que rompe os limites da ficção. Ela é dona de si mesma.

O casal mais badalado e mais fotografado rende sempre boas histórias, a imaginação corre solta e dá vontade de bater um papo com a dupla, assim, sem tietagem. Mas também é impossível não ter ao menos um delirio ardente entre os dois, sim, digo entre os dois, pois eles são as novas entidades olímpicas que colorem os olhos e animam a justiça, quem sabe ela não se renda também aos encantos dos “Brangelina” e se deixe acontecer de fato.

1 de ago. de 2009

A Top #1 do Mundo

O Brasil na última década transformou-se em um “grande exportador” de super modelos para o mundo da moda. Até aí nenhuma novidade. Inclusive já nos acostumamos a ver editoriais pelo mundo afora com rostos conhecidos e com DNA brasileiro estampados em capas de revistas especializadas. Mas para quem não está mergulhado de cabeça no universo fashion – digo, pesquisando ou mesmo lendo com um pouco mais de atenção - , ainda deve achar que o nome mais quente das passarelas internacionais é o de Gisele Bündchen. Claro, ela ainda rende muitos milhões de dólares com campanhas publicitárias, mas hoje estampa mais capas de revistas voltadas para o mundo das celebridades do que para o da moda.

Entre tantos nomes brasileiros e sobrenomes com “pinta” de europeus, uma nova musa das passarelas surgiu e está há algum tempo entre o disputado e seleto grupo de modelos requisitadas para trabalhos de peso na industria da moda. Seja participando de importantes editoriais para revistas, quanto sendo rosto e corpo de grifes famosas e do mercado de luxo do eixo Paris-Milão-Nova York. A também gaúcha Raquel Zimmermann foi alçada ao posto máximo do ranking de modelos do site Models.com, conhecido e respeitado mundialmente.

Raquel tem a mesma história de tantas outras meninas que sonham em ser modelo. Muitas sonham, poucas chegam ao topo. Morou boa parte da vida no interior do Rio Grande do Sul, é descendente de alemães, com altura, peso e cor de cabelo que atendem aos requisitos para uma grande modelo da atualidade, chegou onde chegou. Claro, a vida de uma modelo não se restringe somente a isso, adicione à receita uma dose de sorte, real talento para o negócio e muita disciplina.

A modelo que começou a carreira aos 14 anos no Japão e que mora desde os 18 em Nova York, tem no currículo trabalhos com a Chanel, Yves Saint Laurent, Hemès, Balenciaga, Dior, Versace, Valentino, Prada, Louis Vuitton, só para citar alguns. Zimmermann tem mil faces, pode exercer ao máximo o seu lado “femme fatal”, como logo em seguida encarar uma guerrilheira andrógina – como no desfile da grife brasileira Animale na coleção de inverno 2009, para a qual é contratada exclusiva no Brasil – ou, literalmente, encarnar um homem para a abertura de um dos desfiles e estrelar a mais nova campanha do famoso e polêmico estilista Jean Paul Gaultier. Talvez o sucesso de Raquel esteja aí, ela não é somente camaleônica, ela se sai bem em todos os personagens que veste. Tudo lhe cai bem, até mesmo quando foi uma das já manjadinhas “angels” da Victoria Secret.

Raquel ainda toca guitarra e já se declarou fã de Patti Smith, de quem copia o estilo na hora de se vestir. Estilo esse que a elegeu como uma das mais elegantes segundo a Vogue America, comandada pela "super-editora Ana Wintour. E como se diz apaixonada pelo estilo rock`n roll, em recente entrevista disse que toca músicas das bandas Guns N` Roses e Metallica, mas recentemente aprendeu a tocar algumas da cantora Rita Lee e da banda Legião Urbana.

Depois que Raquel Zimmermann passar deste estágio/ processo de consagração e torna-se consagrada de fato, ela pensa em alcançar novos rumos para a carreira, diversificando mais os seus trabalhos e abocanhando campanhas de empresas de telefonia, de cartões de crédito, no setor automobilístico e no de cosméticos. E quando isso tornar-se uma realidade, esperamos que o próximo passo seja montar uma banda rock, fugindo do lugar comum que algumas colegas de passarela tem procurado, como estar em capas de revistas fotografadas por paparazzi e não mais por gênios da fotografia, ou tornem-se “vítima” de especulações amorosas, de gravidez ou de casamentos secretos.