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"(...) Fiquei pensando quem iria ler aquilo tudo. Mas, por outro lado, quem escreve não fica pensando nisso; escreve porque quer escrever. Depois, quem quiser que o leia - espera o escritor, e esperamos nós (...)". * Livro: Maria Madalena, A Mulher que Amou Jesus

16 de jan. de 2010

Edward Pattinson x Robert Cullen

Este assunto de vampiros tem ganhado proporções gigantescas no mundo do entretenimento. Nunca foi tão cool ser um sedutor sugador de sangue. Nunca existiram tantos simples mortais dispostos a se servir como alimento e possívelmente ser transformados em criaturas soturnas e desprovidas de algum lugar no Paraíso. Os tempos mudaram, nem a Tv e nem o cinema se preocuparam em romper com os velhos e ultrapassados esteriótipos "vampirescos".

Devo admitir que também fui seduzido pela saga dos jovens que vivem um romance improvável. Preza e caçador se apaixonam. É certo que acabei me apaixonando pelo caçador. O caçador da saga é o personagem central da história escrita pela norte-americana Stephenie Meyer, ou seja, o internacionalmente conhecido Edward Cullen. Deixo claro que não li – ainda – nenhum dos quatro livros da saga. Me rendi aos encantos da história assistindo o filme no fim de uma tarde de domingo no conforto da minha casa.

Mas depois do filme, comecei a prestar atenção no que se falava e se escrevia sobre o “it boy” inglês Robert Pattinson e acabei confunso. Não sabia se gostava do Edward por causa de Pattinson ou se gostava do Cullen pelo Robert. Ou seria pelos dois… não sei! Só por isso, achei que valeria a pena ir até o cinema e ver a continuação de "Crepúsculo". Fui, vi "Lua Nova" e acabei de constatar que irei também ver "Eclipse" e provavelmente "Amanhecer". Esse negócio pega.

O ano passado foi deste jovem ator que estampou inúmeras capas de revistas, sejam elas de moda, de variedades, de celebridades ou especializadas no fenômeno cinematográfico do qual é o protagonista. Mas antes de se tornar o princípe "às avessas" das adolescentes – e também de alguns marmanjos – trabalhou como modelo e segundo ele próprio, só alcançou algum sucesso enquanto tinha um ar andrógino e representava bem este tipo no mundo fashion, perdendo trabalhos enquanto amadurecia fisicamente. Então, resolveu se dedicar ao teatro, estudou piano e guitarra, tanto que duas músicas do filme Crepúsculo são dele.

O sucesso de Robert Pattinson talvez venha da forma como ele tem se comportado depois do estrelato. Falam que continua o mesmo: tímido e simples. Diz não entender tamanha histeria cada vez que um grupo de fãs o vê! Foge, esconde-se, por vezes aparenta ser rude. Calma, Edward… ops! Digo, Pattison! “We love U”! Tudo culpa da “glamurização” do personagem.

Por outro lado, é possível compreender a cabeça de um rapaz de 23 anos que de repente vira o mais novo gala, considerado por alguns uma espécie de James Dean versão Anos 2000. Até sobre o seu cheiro já foi falado. Do seu suposto romance com a colega de elenco Kristen Stewart. Ou do suposto “mole” que deu à cantora Katy Perry em um karaôke nas vésperas do casamento dela. Bom, fofocas a parte, a verdade é absoluta: não há chances para lobisoman nenhum. A aura que o vampiro Edward deu a Robert ninguém tasca.