Lady GaGa, a “it Girl”

"(...) Just Dance... Gonna Be okay (...)"

Ela é uma espécie de “ninfa pós-moderna descolada”, pois surgiu de um conjunto de influências do mundo Pop. Mas na realidade é descendente de italianos, nasceu e cresceu em Nova York, foi batizada como Joanne Stefani Germona e em 2008 tornou-se um dos nomes mais badalados do cenário musical. Quando solta a voz, a jovem de 22 anos transforma-se em Lady GaGa.

Lady GaGa pode parecer só mais uma cantora jovem, platinada e fashionista, mas não é. Já aos 04 anos de idade aprendeu a tocar piano, quando completou 13, compôs pela primeira vez. Com 14 anos se apresentava em clubes. Aos 17, foi admitida para uma das 20 vagas disponíveis para estudar na “Tisch School of the Art”, na "Big Apple" norte-americana.

A cantora tem no currículo canções gravadas por Fergie, Britney Spears, Pussycat Dolls, além de artistas do selo Konvict, do rapper Akon, seu padrinho no show biz. Esta é mais uma prova de que é realmente esperta, pois parece que guardou para si as melhores composições.

No ano passado, a cantora lançou o primeiro disco, intitulado “The Fame”, que foi impulsionado pela canção “Just Dance”, alçando-a para o estrelato e lhe rendendo uma apresentação ao vivo no Concurso Miss Universo, no Vietnã e inúmeras apresentações em programas de Tv. Este ano, concorreu ao Grammy Awards na categoria "Melhor Gravação Dance", mas não levou.

Além de “Just Dance”, o disco possui as dançantes e envolventes faixas “Pocker Face”, “Beautiful Dirty Rich”, “Love Game” e “Paparazzi”, esta última teve a felicidade de ser inserida na sessão de estréia da segunda temporada de “Gossip Girl”, seriado de grande sucesso nos EUA e em boa parte do mundo.

Outra característica de Lady GaGa são os figurinos que usa e causam frisson toda vez que surge em um vídeo clipe ou em uma apresentação ao vivo. Uma “festa” à parte! E é ela mesma a responsável por assinar os modelitos estilosos, mas admite, que por trás tem referências de ícones como Donatella Versace, da qual se apropriou do cabelo loiro com fios lisos e longos, e também do bronzeado. Certa vez, a artista declarou que quando descobriu David Bowie e a banda Queen, percebeu que poderia unir música e moda. Inclusive, foi uma música gravada pela famosa banda de Ferd Mercury, chamada “Radio Gaga”, que lhe serviu de inspiração para o nome do seu alter ego, usado nos palcos.

Misturando a estética dos Anos 70 e 80, com ombros amplos, brilho e maquiagem; com um toque “modernoso” dos clubes de hoje, é que surge este novo personagem do universo incansável do Pop Music. A atitude underground e um toque hight tec se fundem, seja nas músicas com batidas eletrônicas ou naquelas com levada rock.

Na música, se diz influenciada por Michael Jackson, Cindy Lauper, David Bowie, Rolling Stones e claro, Madonna. Os quais agradece declaradamente no encarte do CD “The Fame”. Se Lady GaGa olhar realmente para estes ídolos da música mundial e tomar as lições certas, terá um futuro “profissional” bem mais promissor do que a da ex-colega de escola, Paris Hilton.

Lady Gaga é uma figura típica da atualidade, joga com a sorte e a possibilidade de se tornar uma figura respeitada e lembrada. Usa de todas as mídias e seus numerosos recursos para promover o seu conteúdo: voz, performance, cor e volumes. A Internet, as revistas, os jornais, os canais televisões e as rádios, são os alvos de qualquer ser humano escalado para a fama.

E sendo assim, pode ser descoberta por qualquer um. Basta querer ter uma nova experiência. E é para isso, que as novas tecnologias estão aí, caso contrário, teríamos que viajar para ouvi-la nas principais pistas de Manhattan. Lady GaGa já tem Fã Clube no Brasil. E o sucesso dela é tamanho na América, que tem shows para quase todos os dias dos meses de Março, Abril e Maio. Espera-se que tenha "fôlego" para que um dia desembarque com sua turnê por aqui.

A nova diva das pistas não sai do meu line up particular, já mostrei para amigos e quero acreditar que o fenômeno Lady GaGa não seja tão veloz quanto o último, que já não lembro mais do nome do cantor e do refrão da sua música de repercussão. Definitivamente ela é a “it Girl” desta estação. Portanto, aproveite para se divirtir e dance!

Sir Barack Obama

Inicia-se uma nova era na política internacional?

O futuro parece que será sombrio para os negócios, mas muitos ainda acreditam em um sopro de esperança chamado Barack Obama. O mundo inteiro ouviu falar da posse do novo presidente norte-americano. O mundo inteiro viu e ouviu atentamente o discurso de 20 minutos do primeiro negro eleito presidente dos EUA. Estima-se que 1,8 milhão de pessoas enfrentaram o frio de 03ºC, de uma manhã de janeiro, em Washington, para celebrar uma nova era da política internacional.

Com os olhos e ouvidos voltados para a América, milhões de pessoas, esperaram os primeiros pronunciamentos, que representariam um “remédio” para a crise econômica, que obrigou o “país dos sonhos” a decretar oficialmente a tão temida recessão, palavra medonha e que causa calafrios em todos aqueles que de uma forma ou de outra, dependem dos dólares do Tio Sam.

O novo presidente pediu paciência, pois o cenário econômico apresenta-se crítico, delicado e para muitos desolável. Mas um dos seus primeiros atos foi anunciar o esperado pacote de medidas para impulsionar a economia dos Estados Unidos. O valor deste pacote é de US$ 825 bilhões, segundo a Revista Época, representa a metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

A cada dia, muitas empresas internacionalmente conhecidas, demitem “levas” de funcionários, ou promovem férias coletivas, reduzem salários e jornadas de trabalho para amenizar os efeitos da crise. Algumas Bolsas de Valores ao redor do mundo, tem os seus fechamentos que lembram a época do traumático crash, nos Anos 30. E a “marolinha”, já desequilibra algumas carteiras brasileiras.

Como não sou especialista em nada, muito menos em economia, reproduzo o que leio em sites, jornais e revistas, portanto, torço para que as previsões nada boas para o mês de março sejam falhas, infundadas e graças a Deus o Carnaval é em fevereiro, já imaginou pular a folia chorando por causa dos saldos negativos da nossa humilde e suada conta bancária?!

Depois da posse, Obama liberou um “mega” pacote econômico, que foi aprovado através de uma apertada votação no senado; concedeu entrevista para um dos maiores canais de televisão do Oriente Médio e disse que ele é amigo do povo árabe, assim como o seu país, e pretende começar um novo diálogo com a região; apoiou o estudo com células-tronco; e assinou um ato que iguala salários de homens e mulheres.

Obama trouxe ao mundo um novo ânimo e reafirmou o que os americanos tanto se orgulharam um dia: ter um país cheio de oportunidades, justo e igualitário. Se isso já foi uma verdade ou se ainda será, somente a história dirá. E mesmo depois de dividir as atenções na posse com artistas, jantares, bailes de gala e com o estilo “colorido” da primeira-dama Michelle, esperamos os primeiros resultados despachados da Casa Branca, de forma sensata, responsável e sustentável, já que se busca um novo nome para dar razão a tanta euforia e perspectivas positivistas em um momento nebuloso como este. Só o que não queremos é a frustração alimentada pelos bolsos mais vazios do que ontem.