Uma Mente Sombria e Bem Humorada
Noiva Cadáver: mórbidamente linda e extremamente romântica
Recentemente ele esteve em Veneza, para receber o prêmio Leão de Ouro e disse que sente-se muito feliz com a honraria e que a estatueta é muito mais bonita do que a do homem nu, referindo-se a do Oscar. Aproveitando ainda a visita à Veneza, rodou algumas cenas do próximo filme. E adivinha quem terá o papel principal deste novo longa? Acertou quem disse Johnny Deep. Mas o diretor não revelou em qual gênero o filme será classificado, apenas afirmou: “Quero brincar que é uma comédia, mas as pessoas não vão rir, ou quero achar que é um drama, que pode fazer as pessoas rirem”. Uma salva de palmas ao universo dúbio, mas não menos interessante e mordaz que Burton joga ao nosso colo cada vez que vamos ao cinema contemplar as peripécias bizarras de figuras estranhas e adoráveis. Certamente em algum momento iremos nos ver nos personagens, mesmo que seja aquele “eu” tão bem guardado, que nem sabemos onde estão as chaves que o aprisionam.
Histórias que tratam de assuntos 'tabus', como a morte, sempre me chamaram a atenção quando inseridos dentro de um contexto bem humorado e inteligente. São temas que às vezes faltam 'tato' na abordagem, seja na Tv, no cinema, na música ou qualquer outra mídia de propagação cultural. Muitas vezes os temas são explorados à exaustão e cheios de clichê, preconceito e demagogia. Mas lendo esta semana sobre o lançamento de um livro aqui no Brasil, me dei conta o quanto pode ser 'leve' refletir sobre certos temas, principalmente referentes aqueles que ainda são um mistério para nós.
O cineasta Tim Burton, sim, aquele que adora produzir filmes soturnos e com estética gótica voltou a chamar a atenção por causa da sua última produção. Não, não é um novo filme, mas sim um livro de poesias. O livro foi lançado em 2002 e conta várias histórias de humor negro, bem ao gosto do diretor e roteirista, mas somente agora, ganhou tradução para o português. A coletânea de histórias bizarras chama-se “O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra e Outras Histórias” e promete agradar aqueles que prezam pelas diferenças. Na história, Breno é “fã” de amoníaco e de fumaça de escapamento de carros, já o Menino Palito é apaixonado pela Garota Fósforo ou então a fábula dos pais que desprezam o filho porque ele tem cheiro semelhante ao das algas.
Ainda não tive tempo e nem oportunidade de procurar e folhear o livro nas prateleiras das livrarias, mas tenho pressa. Primeiro porque as histórias contadas por Burton no cinema sempre fogem ao óbvio e, assim parece ser com as páginas impressas. Segundo, as ilustrações são todas feitas por ele e terceiro pelo apelo estético de seus trabalhos.
Criador de filmes como “Edward Mãos de Tesoura”, o “Estranho Mundo de Jack”, “Ed Wood”, “Batman - O Retorno”, “A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça”, “Big Fish”, o remake de a “Fantástica Fábrica de Chocolate” e o grande sucesso “Noiva Cadáver”, já pode-se entender o interesse pelas ‘realizações’ de Tim Burton. A maioria dos filmes rodados pelo cineasta tem como protagonista o ator com ares de excêntrico e misterioso Johnny Deep, tão cool quanto à linguagem aberrante e talentosa da cinematografia que vem desenvolvendo desde o início de sua carreira.
Tim Burton começou a carreira como aprendiz de animação na Walt Disney Studio. Mas infeliz com os rumos das direções de arte da empresa, resolveu alçar vôo sozinho, principalmente após ouvir dos produtores que seus desenhos pareciam ter sido atropelados. Foi neste mesmo período que ele produziu um dos seus primeiros sucessos de bilheteria: “O Estranho Mundo de Jack”.
O último filme lançado por Burton foi a “Noiva Cadáver”, que se tornou um sucesso de público e crítica, tanto que recebeu uma indicação em 2006 ao Oscar por “Melhor Animação”. Com esta fábula às avessas, achamos graça do mórbido, ou seja, uma noiva volta do mundo dos mortos em busca da realização de um grande sonho, o de se casar. Morte e vida se confundem nas histórias contadas por Tim, assim como luz e sombra, humor e drama, medo e diversão.
O cineasta Tim Burton, sim, aquele que adora produzir filmes soturnos e com estética gótica voltou a chamar a atenção por causa da sua última produção. Não, não é um novo filme, mas sim um livro de poesias. O livro foi lançado em 2002 e conta várias histórias de humor negro, bem ao gosto do diretor e roteirista, mas somente agora, ganhou tradução para o português. A coletânea de histórias bizarras chama-se “O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra e Outras Histórias” e promete agradar aqueles que prezam pelas diferenças. Na história, Breno é “fã” de amoníaco e de fumaça de escapamento de carros, já o Menino Palito é apaixonado pela Garota Fósforo ou então a fábula dos pais que desprezam o filho porque ele tem cheiro semelhante ao das algas.
Ainda não tive tempo e nem oportunidade de procurar e folhear o livro nas prateleiras das livrarias, mas tenho pressa. Primeiro porque as histórias contadas por Burton no cinema sempre fogem ao óbvio e, assim parece ser com as páginas impressas. Segundo, as ilustrações são todas feitas por ele e terceiro pelo apelo estético de seus trabalhos.
Criador de filmes como “Edward Mãos de Tesoura”, o “Estranho Mundo de Jack”, “Ed Wood”, “Batman - O Retorno”, “A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça”, “Big Fish”, o remake de a “Fantástica Fábrica de Chocolate” e o grande sucesso “Noiva Cadáver”, já pode-se entender o interesse pelas ‘realizações’ de Tim Burton. A maioria dos filmes rodados pelo cineasta tem como protagonista o ator com ares de excêntrico e misterioso Johnny Deep, tão cool quanto à linguagem aberrante e talentosa da cinematografia que vem desenvolvendo desde o início de sua carreira.
Tim Burton começou a carreira como aprendiz de animação na Walt Disney Studio. Mas infeliz com os rumos das direções de arte da empresa, resolveu alçar vôo sozinho, principalmente após ouvir dos produtores que seus desenhos pareciam ter sido atropelados. Foi neste mesmo período que ele produziu um dos seus primeiros sucessos de bilheteria: “O Estranho Mundo de Jack”.
O último filme lançado por Burton foi a “Noiva Cadáver”, que se tornou um sucesso de público e crítica, tanto que recebeu uma indicação em 2006 ao Oscar por “Melhor Animação”. Com esta fábula às avessas, achamos graça do mórbido, ou seja, uma noiva volta do mundo dos mortos em busca da realização de um grande sonho, o de se casar. Morte e vida se confundem nas histórias contadas por Tim, assim como luz e sombra, humor e drama, medo e diversão.
Recentemente ele esteve em Veneza, para receber o prêmio Leão de Ouro e disse que sente-se muito feliz com a honraria e que a estatueta é muito mais bonita do que a do homem nu, referindo-se a do Oscar. Aproveitando ainda a visita à Veneza, rodou algumas cenas do próximo filme. E adivinha quem terá o papel principal deste novo longa? Acertou quem disse Johnny Deep. Mas o diretor não revelou em qual gênero o filme será classificado, apenas afirmou: “Quero brincar que é uma comédia, mas as pessoas não vão rir, ou quero achar que é um drama, que pode fazer as pessoas rirem”. Uma salva de palmas ao universo dúbio, mas não menos interessante e mordaz que Burton joga ao nosso colo cada vez que vamos ao cinema contemplar as peripécias bizarras de figuras estranhas e adoráveis. Certamente em algum momento iremos nos ver nos personagens, mesmo que seja aquele “eu” tão bem guardado, que nem sabemos onde estão as chaves que o aprisionam.
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