A Heroína Justiceira: Mamba Negra
Tempestade? Elektra? Mulher-Maravilha? Não! A minha heroína é Mamba Negra
Dia desses, estava assistindo a um programa de entrevistas onde pessoas comuns relatam passagens trágicas de suas vidas. O que me chamou a atenção não foi propriamente o “ocorrido” com a convidada, mas sim, as armas que nós humanos usamos e nos apegamos para poder sobreviver aos percalços da nossa jornada. Resumindo brevemente a história da entrevistada: Uma mulher descobre que está gravemente doente, com poucas chances de cura. Numa tarde em que ficou sozinha em casa, em silêncio, se perguntou aonde encontraria forças para superar mais este grande desafio. Então, lembrou da locadora de vídeos do bairro onde morava. Correu para lá e pediu ao atendente se ele poderia lhe indicar algum filme que pudesse incentivá-la. Para a sua surpresa, o rapaz voltou com Kill Bill vol.1 e Kill Bill vol.2...
O quarto filme do diretor cult Quentin Tarantino, é baseando na luta de uma mulher, conhecida como “Mamba Negra” ou “A Noiva”, que busca vingança. E para matar esta sede é obrigada a enfrentar com frieza os piores e mais dolorosos obstáculos. Depois de formar um grupo de assassinos profissionais, ela desiste de trabalhar para este universo, pois descobre que está grávida. No dia do seu casamento ela recebe a visita inesperada de suas colegas de trabalho e do seu chefe e amante, Bill. Como é possível imaginar, a cerimônia não aconteceu e os convidados foram exterminados. A Noiva acorda depois de longos quatro anos. E parte para a saga.
Segundo o próprio diretor o filme é uma obra que homenageia os estilos bang-bang e kung fu dos Anos 70. Espadas de Samurai, lutas coreógrafadas, cores vibrantes e diálogos ágeis completam este grande mix, que é muito bem definido pelo jornal Folha de São Paulo como “um lindo delírio visual”. Um dos pontos altos do filme é a trilha sonora. Um conjunto muito bem construído: movimento, falas, sons e força.
Quando decidi assistir a este filme, ele ainda estava em cartaz nos cinemas. Sentei-me ansioso e me deslumbrei com o que via a cada minuto. Naquele momento, passei a admirar não só a capacidade de construção e edição deste filme, mas das fórmulas do mundo pop como “fio-condutor” da narrativa. A Noiva era a minha heroína, mas só decidi nomeá-la oficialmente no dia que vi o depoimento daquela mulher no programa “enlatado”, que encontrou na protagonista de Kill Bill o que procurava em si mesma. Tanto que superou a doença e hoje vive normalmente. Por muitas vezes buscamos força e obstinação para conquistar o que colocamos como meta. Nada é muito fácil. Caso contrário a vida não teria muita graça. Bom, é assim que tento confortar a mim e a quem me cerca. Nem na ficção os mocinhos conseguem tudo de graça.
É do homem moderno buscar referências em grandes ícones, sejam eles escritores, pensadores, atores, cantores, personagens de filmes ou de histórias em quadrinhos. O que buscamos são bons exemplos para momentos delicados, pois é quando imaginamos que somente tendo “super-poderes” conseguiremos vencer. Como é possível explicar isso? Mistérios que as profundezas humanas possuem, talvez na verdade, tenhamos um herói escondido em nós, esperando o momento certo para agir.
O quarto filme do diretor cult Quentin Tarantino, é baseando na luta de uma mulher, conhecida como “Mamba Negra” ou “A Noiva”, que busca vingança. E para matar esta sede é obrigada a enfrentar com frieza os piores e mais dolorosos obstáculos. Depois de formar um grupo de assassinos profissionais, ela desiste de trabalhar para este universo, pois descobre que está grávida. No dia do seu casamento ela recebe a visita inesperada de suas colegas de trabalho e do seu chefe e amante, Bill. Como é possível imaginar, a cerimônia não aconteceu e os convidados foram exterminados. A Noiva acorda depois de longos quatro anos. E parte para a saga.
Segundo o próprio diretor o filme é uma obra que homenageia os estilos bang-bang e kung fu dos Anos 70. Espadas de Samurai, lutas coreógrafadas, cores vibrantes e diálogos ágeis completam este grande mix, que é muito bem definido pelo jornal Folha de São Paulo como “um lindo delírio visual”. Um dos pontos altos do filme é a trilha sonora. Um conjunto muito bem construído: movimento, falas, sons e força.
Quando decidi assistir a este filme, ele ainda estava em cartaz nos cinemas. Sentei-me ansioso e me deslumbrei com o que via a cada minuto. Naquele momento, passei a admirar não só a capacidade de construção e edição deste filme, mas das fórmulas do mundo pop como “fio-condutor” da narrativa. A Noiva era a minha heroína, mas só decidi nomeá-la oficialmente no dia que vi o depoimento daquela mulher no programa “enlatado”, que encontrou na protagonista de Kill Bill o que procurava em si mesma. Tanto que superou a doença e hoje vive normalmente. Por muitas vezes buscamos força e obstinação para conquistar o que colocamos como meta. Nada é muito fácil. Caso contrário a vida não teria muita graça. Bom, é assim que tento confortar a mim e a quem me cerca. Nem na ficção os mocinhos conseguem tudo de graça.
É do homem moderno buscar referências em grandes ícones, sejam eles escritores, pensadores, atores, cantores, personagens de filmes ou de histórias em quadrinhos. O que buscamos são bons exemplos para momentos delicados, pois é quando imaginamos que somente tendo “super-poderes” conseguiremos vencer. Como é possível explicar isso? Mistérios que as profundezas humanas possuem, talvez na verdade, tenhamos um herói escondido em nós, esperando o momento certo para agir.
Leia também: http://www.killbill-lefilm.com
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