Um Segredo para Guardar?
Cartaz de divulgação do filme: O Segredo de Brokeback Moutain
Atualmente, Apolos e Jacintos continuam a guardar segredos, mas é inegável a força que possuem dentro da sociedade organizada. Estão por trás de movimentos empresariais, nos segmentos culturais, permeiam as famílias e estão nos círculos de amizade. Estão por todos os lados. Sinais de que os tempos estejam mudando? Talvez, mas sabe-se também, que muito se faz contra as minorias que buscam simplesmente encontrar no seu companheiro um recanto de paz. A sociedade chamada de contemporânea, só poderá manter o seu título se transformar o preconceito em respeito, consciência que parece estar nascendo, verdade, aos poucos, sejamos otimistas.
O cinema talvez seja uma das linguagens mais populares hoje em dia para divulgar, expandir idéias e conceitos, não sendo diferente quando o assunto é a relação entre pessoas do mesmo sexo. Possivelmente existam filmes melhores e mais políticos sobre o mundo gay, a verdade é que fazia muito tempo que não se via um com tanto espaço na mídia e visto por tantas “tribos” diferentes. Segundo uma matéria publicada no site Folha OnLine, no mês de fevereiro, parece que ter no enredo de um filme o amor entre dois homens não causa mais tanta estranheza, “... ver beijos e histórias de amor entre pessoas do mesmo sexo virou a demanda do momento, que extrapola o "mundinho" dos descolados. Na platéia, todo tipo de perfil: dos namorados adolescentes (menina e menino) ao casal de aposentados. Abrir os ouvidos após uma sessão de "Brokeback" é uma oportunidade de capturar essa diversidade e levantar questionamentos: o filme influencia um enrustido a sair do armário? Os gays assumidos vão se expor mais em público? Haverá uma reação homofóbica e até violenta à tamanha auto-afirmação?”. Perguntas que ainda serão respondidas por todos nós, a humanidade precisa caminhar.
Em filmes como “O Padre”, “Quando a Noite Cai”, “As Horas”, “Alexandre”, e o recém lançado aqui no Brasil “Meu Amor de Verão”, é possível ver em um cinema com apelo comercial, as diferentes formas dos amores gays, em épocas distintas, por ângulos e ocasiões opostas. Válidos para tornar público e tirar dos guetos o que nunca deveria ter sido crime, motivo de perseguição religiosa, preconceito ou violência física e psicológica.
Contando segredos, sendo Apolos ou Jacintos, Romeus e Julietas, não importa, o que está em pauta é o respeito. A aceitação é opcional, mas que o mundo fica muito melhor com a diversidade de etnias, religiões, vertentes políticas, entre outros aspectos que constroem o ser humano, é inegável. Então por que não acrescentar em todos estes aspectos a orientação sexual?
Melhor é guardar segredo por livre e espontânea vontade, pior é tê-lo que manter por vergonha, medo ou obrigação. Que os seres humanos sejam mais humanos uns com os outros.
Você tem um segredo? Quantos ainda guarda? Ou gostaria de ter um? Alguns os mantém por medo, outros por privacidade, existem aqueles que acreditam ser a melhor forma de manter o equilíbrio do seu próprio universo. O sigilo pode abrigar um delito, uma fantasia, um defeito, um sonho, uma história ou simplesmente um sentimento. Mas, às vezes chega o dia em que ficam impossíveis de serem sustentados. Um exemplo foi o retrato cinematográfico dos cowboys do filme “O Segredo de Brokeback Mountain”. Os segredos muitas vezes não conseguem sobreviver. Quanto vale o seu? Por que a curiosidade é a madrasta perversa que ronda as mentes sobre a vida alheia?
Atualmente, Apolos e Jacintos continuam a guardar segredos, mas é inegável a força que possuem dentro da sociedade organizada. Estão por trás de movimentos empresariais, nos segmentos culturais, permeiam as famílias e estão nos círculos de amizade. Estão por todos os lados. Sinais de que os tempos estejam mudando? Talvez, mas sabe-se também, que muito se faz contra as minorias que buscam simplesmente encontrar no seu companheiro um recanto de paz. A sociedade chamada de contemporânea, só poderá manter o seu título se transformar o preconceito em respeito, consciência que parece estar nascendo, verdade, aos poucos, sejamos otimistas.
O cinema talvez seja uma das linguagens mais populares hoje em dia para divulgar, expandir idéias e conceitos, não sendo diferente quando o assunto é a relação entre pessoas do mesmo sexo. Possivelmente existam filmes melhores e mais políticos sobre o mundo gay, a verdade é que fazia muito tempo que não se via um com tanto espaço na mídia e visto por tantas “tribos” diferentes. Segundo uma matéria publicada no site Folha OnLine, no mês de fevereiro, parece que ter no enredo de um filme o amor entre dois homens não causa mais tanta estranheza, “... ver beijos e histórias de amor entre pessoas do mesmo sexo virou a demanda do momento, que extrapola o "mundinho" dos descolados. Na platéia, todo tipo de perfil: dos namorados adolescentes (menina e menino) ao casal de aposentados. Abrir os ouvidos após uma sessão de "Brokeback" é uma oportunidade de capturar essa diversidade e levantar questionamentos: o filme influencia um enrustido a sair do armário? Os gays assumidos vão se expor mais em público? Haverá uma reação homofóbica e até violenta à tamanha auto-afirmação?”. Perguntas que ainda serão respondidas por todos nós, a humanidade precisa caminhar.
Em filmes como “O Padre”, “Quando a Noite Cai”, “As Horas”, “Alexandre”, e o recém lançado aqui no Brasil “Meu Amor de Verão”, é possível ver em um cinema com apelo comercial, as diferentes formas dos amores gays, em épocas distintas, por ângulos e ocasiões opostas. Válidos para tornar público e tirar dos guetos o que nunca deveria ter sido crime, motivo de perseguição religiosa, preconceito ou violência física e psicológica.
Contando segredos, sendo Apolos ou Jacintos, Romeus e Julietas, não importa, o que está em pauta é o respeito. A aceitação é opcional, mas que o mundo fica muito melhor com a diversidade de etnias, religiões, vertentes políticas, entre outros aspectos que constroem o ser humano, é inegável. Então por que não acrescentar em todos estes aspectos a orientação sexual?
Melhor é guardar segredo por livre e espontânea vontade, pior é tê-lo que manter por vergonha, medo ou obrigação. Que os seres humanos sejam mais humanos uns com os outros.
Leia também: http://tranzine.democlub.com/13/jesus.html
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